Como falar sem criticar?
Como dizer sem confrontar?
Como mostrar a verdade… sem ferir?

A resposta não está na nossa habilidade —
Mas na Mão que segura a Palavra.
Aquela que sabe onde tocar,
Quando tocar,
E com que profundidade cortar.

A Palavra é viva,
Penetrante,
Mais afiada do que qualquer espada de Dois gumes.
Mas ela não é brinquedo.
Não serve para brincadeiras espirituais,
Nem para disputas de ego.

Ela é instrumento cirúrgico.
Não corta para separar
Mas para curar.

E o bisturi não guia a Mão do Médico…
O bisturi é a própria Mão dEle.

Quando Jesus opera,
Ele fere para sarar.
Ele corta para restaurar.
Ele toca onde ninguém mais poderia tocar

Entre alma e espírito,
Entre pensamento e intenção,
Entre o que se vê… e o que é oculto.

Então, se vamos falar,
Que seja com a Palavra,
Mas embebida em compaixão.

Se vamos tocar,
Que seja com mãos limpas,
Guiadas pela Verdade,
E cheias de unção.

Porque o Corpo que Ele cura…
Somos nós.